Qual a diferença entre e-commerce e marketplace? Entenda o modelo ideal para o seu negócio

E-commerce

25 de março de 2022

O crescimento exponencial do varejo online tem atraído muitos empreendedores para o mercado. Mas como escolher o melhor modelo de negócios para explorar?

Uma grande dúvida para quem está entrando no mundo do empreendedorismo digital é justamente qual a diferença entre e-commerce e marketplace e como escolher a modalidade ideal para o seu negócio.

Neste artigo, vamos explicar as particularidades do e-commerce e do marketplace e como identificar o melhor canal de vendas para o seu empreendimento. Boa leitura!

O que é um e-commerce?

O termo e-commerce significa, em português, comércio eletrônico, sendo muito utilizado para se referir ao varejo digital como um todo, incluindo os diferentes canais de vendas online.

No entanto, na maioria das vezes, quando falamos em e-commerce, estamos nos referindo a uma loja virtual própria. Ou seja, um site onde uma empresa exibe e comercializa os seus produtos ou serviços.

Nessa modalidade, o lojista é o responsável por implementar ou terceirizar todos os processos envolvidos nas vendas, como:

O que é um marketplace?

O marketplace, por sua vez, é uma plataforma que conecta vendedores e consumidores, reunindo diversos lojistas e produtos em um único site que funciona como um shopping virtual.

Os gestores do marketplace administram a plataforma, cuidando de toda a infraestrutura e oferecendo um espaço para os empreendedores comercializarem seus produtos ou serviços.

Em troca, os varejistas geralmente pagam uma comissão sobre as vendas ou uma mensalidade fixa ao marketplace.

Assim, os clientes têm acesso a uma ampla variedade de itens de diferentes marcas e lojas, podendo adquiri-los em uma única compra online.

Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?

A partir dos conceitos que acabamos de apresentar, já é possível ter uma ideia da diferença entre os modelos de e-commerce e marketplace.

Agora, vamos nos aprofundar nessa diferenciação, apresentando as vantagens e desvantagens de cada modalidade!

Investimento inicial

Para quem está começando a empreender no digital, o marketplace demanda um menor investimento inicial. Afinal, toda a infraestrutura de tecnologia, pagamento e segurança já está pronta, bastando se cadastrar na plataforma e começar a vender.

Já no caso de uma loja virtual, é preciso criar um site do zero e contratar soluções como uma plataforma de e-commerce, um meio de pagamento online e uma ferramenta de atendimento ao cliente.

Visibilidade no mercado

Os marketplaces geralmente já são consolidados perante o público, reunindo vários vendedores e recebendo um alto tráfego de visitantes todos os dias.

Para um e-commerce que está entrando no mercado, por sua vez, é necessário investir bastante em estratégias de marketing para que a marca se destaque e conquiste um alto número de clientes.

Dessa forma, vender em um marketplace permite ter uma maior visibilidade e alcançar mais consumidores, sem ter que investir tanto em divulgação do negócio.

Personalização

Como, no e-commerce, o lojista é responsável por toda a infraestrutura e o processo de venda, ele também tem maior autonomia para personalizar o seu negócio.

Sendo assim, é possível customizar o layout da loja virtual com a identidade da marca, escolher as melhores ferramentas e tecnologias para as suas necessidades e realizar ações de marketing direcionadas para o seu público-alvo, por exemplo.

Levando em conta que o marketplace é administrado pelos gestores da plataforma, o vendedor não tem tantas possibilidades de personalização nesse modelo.

Competitividade

Um marketplace pode ter mais de uma loja vendendo o mesmo produto, gerando uma concorrência acirrada dentro da plataforma.

Para se destacar nesse cenário, muitos varejistas acabam tendo que comprometer a sua margem de lucro para praticar preços mais atrativos ou pagar taxas para ocupar posições de destaque nas buscas realizadas dentro do marketplace.

No e-commerce, apesar de ser mais difícil consolidar a sua marca no mercado, é mais fácil explorar outros diferenciais da loja para incentivar as vendas, como uma melhor experiência de compra ou uma entrega mais rápida.

Mix de produtos

Como o marketplace oferece uma maior variedade de produtos e nichos de mercado do que o e-commerce, ele também acaba recebendo visitas de um público mais diversificado.

Isso é favorável para a expansão do negócio, já que você pode atender às necessidades de diferentes consumidores e tem mais oportunidades para inovar e ampliar o seu mix de produtos.

Lucratividade

Dependendo do marketplace, a comissão cobrada pelas vendas podem ser altas, não sendo possível oferecer um preço competitivo na plataforma e ainda garantir a margem de lucro da empresa.

Com isso, mesmo demandando mais custos com infraestrutura, o e-commerce pode proporcionar uma maior lucratividade.

No entanto, isso depende bastante das particularidades e dos objetivos do seu negócio. Portanto, é importante colocar todas as despesas no papel para entender qual modalidade é mais lucrativa para a sua empresa.

Reconhecimento de marca

Como já mencionamos, o marketplace conta com uma maior visibilidade no mercado. No entanto, as estratégias de marketing da plataforma visam promover a marca do marketplace em si, não dos seus vendedores individuais.

Dessa maneira, fica mais difícil construir a autoridade do seu negócio, prejudicando o reconhecimento da sua marca e dificultando a fidelização dos seus clientes.

Com um e-commerce, é mais simples fortalecer a imagem da sua marca e estabelecer uma relação mais próxima com o público — o que pode ser mais vantajoso a longo prazo.

Além disso, é possível segmentar os seus públicos e desenvolver uma inteligência de dados sobre os seus consumidores, facilitando a criação de estratégias ativas de marketing.

Dependência

Por fim, uma desvantagem do marketplace em relação ao e-commerce é a dependência que os lojistas podem ter da plataforma, principalmente se ela for a principal fonte de receita da empresa.

Afinal, qualquer imprevisto na operação do marketplace, como mudanças de regras, aumento das cobranças sobre as vendas ou até mesmo o encerramento da plataforma, pode gerar grandes prejuízos para o negócio.

Como funcionam os pagamentos no e-commerce e no marketplace?

Para viabilizar o pagamento dos pedidos em um e-commerce, o lojista precisa contratar uma solução de pagamentos online, que processe as transações realizadas no site com segurança e eficiência.

É recomendável contar com uma tecnologia estável e que ofereça as principais formas de pagamento, como cartão de crédito, boleto e Pix, assim como funcionalidades para aumentar as suas conversões.

No caso do marketplace, a solução utilizada pelas plataformas é o split de pagamento, que permite que o cliente faça um único pagamento para um pedido com produtos de mais de uma loja.

Essa tecnologia funciona dividindo a transação entre todos os participantes da venda. Assim, o cliente é cobrado uma única vez, mas cada vendedor recebe sua respectiva parte da transação.

E-commerce ou marketplace: como escolher o canal de vendas ideal?

Agora que você sabe a diferença entre e-commerce e marketplace, pode estar se perguntando qual é o canal de vendas ideal para o seu negócio. A resposta é que depende!

Leve em consideração as vantagens e desvantagens de cada modelo e reflita sobre os objetivos e as características do seu empreendimento. Dessa forma, você poderá identificar qual opção melhor atende às suas necessidades.

Além disso, lembre-se de que você não precisa escolher uma única modalidade para vender online! É possível ter um e-commerce próprio e também vender em marketplaces, para aumentar as suas fontes de tráfego e ampliar as oportunidades de vendas.

O mais importante é trabalhar os seus canais de vendas de forma integrada e complementar, sempre pensando em proporcionar a melhor experiência para o cliente.

Esperamos que você tenha entendido bem a diferença entre e-commerce e marketplace e esteja preparado para tomar a melhor decisão para o seu negócio.

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